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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Estudo diz que alguns quilos a mais podem aumentar tempo de vida


Reportagem retirada do site uol (clique aqui)

Pessoas com excesso de peso e obesos moderados vivem um pouco mais do que aquelas com peso normal, enquanto a obesidade mais elevada aumenta significativamente o risco de morte, de acordo com uma análise de quase uma centena de estudos em todo o mundo publicada no Journal of the Medical American Association (Jama).

Este estudo sugere várias hipóteses para explicar este paradoxo, como os efeitos benéficos de maiores reservas de energia no corpo ou o fato de que as pessoas obesas procuram mais tratamento médico.
A análise publicada pelo Jama é uma síntese de 97 estudos abrangendo 3 milhões de pessoas em todo o mundo.

Os pesquisadores determinaram que os indivíduos cujo índice de massa corporal (IMC, peso dividido pela altura ao quadrado) está entre 25 e 30, considerados obesos, têm um risco de morte 6% menor do que os de peso normal, com um IMC de 18,5 a 25.

Para aqueles que sofrem de obesidade moderada, definida com um IMC de 30 a 35, o risco de mortalidade é 5% menor em comparação com pessoas de peso normal.

Mas para os obesos com IMC maior que 35, o risco de mortalidade aumenta em 29% em comparação com indivíduos normais.

Katherine Flegal, dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que liderou a pesquisa, já havia publicado um estudo controverso, em 2005, indicando uma ligação entre o excesso de peso e a maior longevidade.

Desta vez, a análise se concentra em um número muito maior de dados (2,88 milhões de pessoas e mais de 270.000 mortes) em vários países da América do Norte, Europa, Ásia e América do Sul.

"Pequenos excessos de tecido adiposo poderiam fornecer reservas de energia para certas doenças (...) e poderia trazer outros efeitos benéficos que devem ser considerados à luz desta última pesquisa", escreveram em um editorial também publicado no Jama, os especialistas Steven Heymsfield e William Cefalu do Pennington Biomedical Research Center, em Baton Rouge, Louisiana (sul).

Para Thomas Frieden, diretor dos CDC, "ainda resta aprender que a obesidade é a melhor maneira de medir isso".

No entanto, ele insistiu, em um comunicado, que "não há dúvida de que ser obeso não é saudável, pois aumenta o risco de diabetes adulta, doenças do coração, câncer e muitos outros problemas de saúde".

De acordo com as estatísticas do CDC, um terço dos adultos são considerados obesos nos Estados Unidos.


A obesidade é considerada a doença epidêmica do século 21 para a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, metade dos adultos são obesos, número similar ao encontrado nos países ricos. Por isto, foi criado o Dia Internacional de Combate à Obesidade, celebrado em 11 de outubro, para conscientizar a população dos malefícios causados à saúde pelo excesso de peso. A educação é o primeiro passo



A substituição de alimentos saudáveis por comidas industrializadas ricas em gordura e açúcar é apontada como uma das grandes causadoras da obesidade. Para muitos, a reeducação alimentar, inserindo alimentos naturais e menos calóricos, consumidos em pouca quantidade, é a melhor solução para acabar com a obesidade


Atualmente, duas drogas são autorizadas para combater à obesidade. A sibutramina, que teve sua venda suspensa em vários países (restrita no Brasil), e o princípio ativo do Xenical. Outras drogas estão em estudo pelo FDA (órgão que regulamenta medicamentos nos EUA) e diversos pesquisadores acreditam que medicamentos são a solução



Outra iniciativa que vem dos EUA, é sobretaxar refrigerantes e alimentos calóricos para diminuir seu consumo. Vários estudos científicos descobriram que a quantidade de açúcar que os norte-americanos consomem é um dos principais fatores responsáveis pela obesidade no país. E os estudos indicam que o principal culpado tanto pelo aumento do açúcar quanto do peso dos norte-americanos tem sido o consumo cada vez maior de bebidas açucaradas, especialmente refrigerantes


Não adianta fugir, as dietas (sejam as da moda ou as "clássicas") vão ser parte da sua vida uma hora ou outra. Com tanta abundância de alimentos super calóricos é normal exagerar em alguns momentos e recorrer a restrições para voltar ao peso ideal e saudável


A modernidade e a tecnologia também deixaram o homem mais sedentário. A falta de uma atividade física contribui para o acúmulo de gordura no corpo e para o aparecimento de doenças. Estudos provam que quem é magro e sedentário é menos saudável que o gordinho ativo 


A conhecida "lei da coxinha" prevê a proibição da venda de alimentos calóricos na cantina de escolas ou sua inclusão na merenda escolar. Coxinhas e outros salgadinhos, além de doces seriam substituídos por alimentos saudáveis como uma medida de combate à obesidade



A cirurgia bariátrica, para reduzir o estômago (com a introdução de banda gástrica ou retirando
uma parte do órgão) é um dos métodos mais comuns para obesos que têm doenças associadas à  obesidade como diabetes e hipertensão. Na Inglaterra, o número de cirurgias aumentou dez vezes em hospitais desde 2000



A caça à gordura trans e a obrigação de indicar nas embalagens sua quantidade fez com que muitos salgadinhos e bolachas substituíssem a gordura insaturada por outros ingredientes que fazem menos mal à saúde



A novidade agora em Nova York é proibir a compra de refrigerantes e bebidas adoçadas com o vale-refeição dado para a população carente do país. Com isso, o benefício que seria uma ajuda nutricional seria gasto com alimentos mais saudáveis que com um dos principais causadores da obesidade no país


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